BLOG

Habitualidade no tiro esportivo: entenda as regras e os níveis

20 JUN 2025

O progresso técnico e a segurança no tiro esportivo estão diretamente ligados à constância da prática. A habitualidade não é apenas um requisito legal para atiradores brasileiros, mas sim um compromisso com o desenvolvimento esportivo e com a responsabilidade no manuseio de armas de fogo. Treinos regulares, participação em competições e o registro correto dessas atividades formam o alicerce de uma jornada sólida dentro da modalidade. Regulamentação atual e fundamentos legais A exigência de habitualidade está prevista em normas como o Decreto nº 11.615/2023, o Decreto nº 12.345/2024 e a Portaria COLOG nº 166/2023, que estabeleceram parâmetros detalhados para acompanhar e validar a atuação dos atiradores em território nacional. Essas normas não apenas padronizam os critérios de progressão, como também reforçam que o acesso a armamentos deve estar atrelado à prática responsável e controlada. A legislação organiza os atiradores em quatro níveis distintos, cada um com exigências específicas e autorizações proporcionais em relação à quantidade e ao tipo de armamentos. Níveis e exigências da prática A progressão de nível depende diretamente do número de treinamentos e competições realizados ao longo do ano: Nível 1: mínimo de 8 participações em eventos por grupo de arma, permitindo até 4 armas de uso permitido; Nível 2: 12 treinamentos e 4 competições anuais, com acesso a até 8 armas; Nível 3: exige 20 treinamentos e 6 competições, permitindo até 16 armas, incluindo até 4 de calibres restritos; Nível 4 (Alto Rendimento): requer participação completa no calendário oficial e bom desempenho em rankings nacionais, permitindo a posse de até 8 armas de uso restrito. A estrutura progressiva estimula a prática constante e garante que armamentos fiquem sob a responsabilidade de atiradores comprometidos. Como comprovar a habitualidade A validação da prática esportiva se dá por meio de documentos oficiais emitidos por clubes de tiro, como o livro de presença e a declaração de habitualidade. Esses registros devem estar em conformidade com o Anexo E da Portaria nº 166/2023. Somente eventos organizados por entidades com Certificado de Registro (CR) reconhecido pelo Exército são considerados válidos para fins de progressão. Divisão por grupos de armas A habitualidade é verificada por grupo de armamento, o que facilita a organização do acervo. Os principais grupos são: Armas curtas de calibre permitido (ex: .380 ACP, .38 SPL); Carabinas de repetição em calibre permitido (ex: .357 Magnum); Espingardas até calibre 12 GA de repetição ou tiro simples; Armas curtas de calibre restrito (ex: 9mm, .357 Magnum); Rifles e carabinas de uso restrito com alta energia (ex: Taurus T4, CBC Ranger); Espingardas semiautomáticas ou acima de 12 GA (ex: Mossberg 930). Essas categorias permitem ao atirador planejar sua prática e comprovar com clareza o cumprimento das exigências. Boas práticas para garantir a evolução Manter-se ativo exige mais do que comparecer aos treinos. É necessário planejamento: Organize sua agenda para cumprir os eventos exigidos em cada nível; Registre detalhadamente cada participação para evitar falhas na comprovação; Esteja em contato constante com seu clube de tiro para garantir que as frequências sejam oficialmente lançadas; Acompanhe as atualizações legais e normativas para não correr riscos de suspensão ou regressão de nível. Conclusão: constância que forma atletas e garante responsabilidade A loja Top Arms, de Tatuapé (SP), reforça que a habitualidade no tiro esportivo não é um mero trâmite — é o reflexo do comprometimento do atirador com o esporte, com a segurança e com o domínio técnico da prática. Mais do que uma exigência regulatória, representa a base sobre a qual se constrói a excelência no tiro esportivo brasileiro. Para saber mais sobre habitualidade do atirador esportivo, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador Se você se interessou pelo assunto, saiba mais em:  https://toparms.com.br/publicacao/portaria_260

.38 TPC: o calibre alternativo brasileiro que chegou para ficar

18 JUN 2025

Diante das limitações legais impostas ao uso civil do calibre 9mm no Brasil, o mercado armamentista nacional precisou se reinventar. E foi justamente da união entre duas gigantes do setor — a Taurus e a CBC — que surgiu o calibre .38 TPC (Taurus Pistol Cartridge), um projeto desenvolvido para atender às exigências da legislação vigente sem comprometer desempenho. Essa munição nasceu com o objetivo de oferecer uma alternativa eficaz ao .380 ACP, ultrapassando-o em potência e mantendo características compatíveis com o uso civil. O .38 TPC entrega até 400 joules de energia, superando com folga o desempenho do .380 ACP e se aproximando, em alguns aspectos, do 9mm. No entanto, sua curva de recuo é mais suave, o que favorece o controle da arma, principalmente em disparos sequenciais. Essa combinação de impacto superior com menor agressividade no disparo torna o calibre ideal para aplicações em defesa pessoal e também em modalidades esportivas como o IPSC, nas quais precisão e agilidade são essenciais. Para ampliar a segurança em situações reais de confronto, a CBC desenvolveu a versão expansiva Gold Hex do .38 TPC, projetada para evitar transfixações e maximizar o poder de parada em curtas distâncias. Submetida a testes rigorosos de penetração e expansão, essa munição atende às necessidades de quem procura proteção sem comprometer terceiros em ambientes urbanos. Trata-se de uma escolha estratégica que eleva o nível de eficiência balística disponível ao cidadão. No campo das armas compatíveis, modelos como a Taurus G2C T.O.R.O. e a GX4 Carry Graphene T.O.R.O. foram redesenhados para operar com o .38 TPC, mantendo as mesmas características de ergonomia, capacidade de munição e compatibilidade com miras ópticas que os consagraram nas versões 9mm. Esses modelos contam ainda com sistemas de segurança atualizados, facilitando tanto o uso no tiro esportivo quanto o porte para defesa pessoal, dentro dos parâmetros legais. Um dos maiores trunfos do .38 TPC está em sua viabilidade econômica. Por ser produzido inteiramente no Brasil, o calibre não sofre os impactos dos custos de importação, o que se reflete diretamente em preços mais competitivos nas lojas autorizadas. A aquisição segue os mesmos trâmites legais previstos para calibres permitidos, o que inclui registro válido e autorização junto à Polícia Federal. A loja Top Arms, de Tatuapé (SP), destaca que a criação do .38 TPC representa um avanço significativo para o atirador brasileiro, oferecendo uma solução nacional, moderna e perfeitamente alinhada à legislação. Trata-se de um calibre que entrega potência suficiente para o uso real, controle para uso esportivo e custos acessíveis para o consumidor. Em um cenário de mudanças regulatórias e busca por alternativas viáveis, o .38 TPC não só preenche uma lacuna deixada pelo 9mm, como fortalece a indústria armamentista nacional e oferece autonomia ao CAC consciente e responsável. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse:  https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro

Saiba o que é preciso para obter porte de arma no Brasil

16 JUN 2025

Ter o direito de portar uma arma de fogo nas ruas ou em locais públicos no Brasil é algo bem mais restrito do que simplesmente possuir uma em casa. O porte de arma é uma autorização individual que exige comprovação de necessidade concreta, responsabilidade e capacidade técnica e psicológica. Não se trata de um direito automático, mas de uma exceção cuidadosamente controlada pelo Estado. Porte x posse: diferenças essenciais É importante distinguir os dois conceitos: Posse de arma: refere-se ao direito de manter a arma dentro da residência ou local de trabalho de propriedade do solicitante. Porte de arma: permite carregar e transportar a arma de fogo em ambientes externos, desde que de forma velada, em conformidade com os critérios legais. Confundir os dois institutos pode levar à prática de um crime, mesmo que a arma esteja legalmente registrada. Quem pode solicitar? Embora alguns grupos profissionais tenham o porte funcional assegurado, como policiais, guardas municipais e militares, outras categorias podem solicitá-lo com base em risco real à segurança pessoal. São exemplos: Juízes, promotores e parlamentares; Empresários em regiões perigosas; Jornalistas investigativos; Agricultores e caçadores de subsistência. A solicitação exige justificativa robusta e será analisada caso a caso pela Polícia Federal. Etapas para obtenção Para requerer o porte, é necessário: Possuir o registro da arma de fogo no Sinarm; Apresentar documentos que comprovem residência, ocupação lícita e idoneidade moral; Realizar avaliação psicológica e teste de tiro prático com instrutor credenciado; Demonstrar a efetiva necessidade do porte, com documentação que comprove risco pessoal ou atividade de risco. O porte, quando concedido, tem validade de cinco anos e pode ser limitado geograficamente (uso municipal, estadual ou nacional). A taxa de emissão atual é de R$ 1.466,68, sem incluir os custos com exames e cursos obrigatórios. O que diz a lei e quais são as consequências O porte de arma é regido pelo Decreto nº 11.615/2023, que reforça sua natureza pessoal, intransferível e revogável. O documento é válido apenas para a arma especificada — nenhuma outra pode ser portada com base na mesma autorização. O porte ilegal de arma é crime, com pena prevista de dois a quatro anos de reclusão e multa. Essa infração ocorre quando se transporta qualquer arma fora dos critérios legais e sem autorização formal.  Considerações finais A loja Top Arms, de Tatuapé (SP), conclui que a autorização para portar arma no Brasil é uma medida excepcional, voltada a situações específicas de risco, e jamais uma regra geral. O objetivo é conciliar o direito à legítima defesa com o interesse coletivo de segurança pública. Por isso, somente indivíduos altamente capacitados e legalmente respaldados podem exercer esse direito. O porte de arma não é símbolo de poder, mas um compromisso com a legalidade, o equilíbrio e a responsabilidade individual diante da coletividade. Para saber mais sobre porte de arma, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/ https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm Se você se interessou pelo assunto, saiba mais em:  https://toparms.com.br/publicacao/POSSE_DE_ARMA

Atiradores e colecionadores ganham fôlego com nova Portaria 260/2025

13 JUN 2025

A Portaria nº 260 COLOG/C Ex, publicada em 10 de junho de 2025, apresenta um conjunto de mudanças que atualiza a regulamentação vigente para Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Trata-se de uma modificação da Portaria nº 166/2023, em conformidade com o Decreto nº 12.345/2024, que busca corrigir distorções, ampliar garantias a atiradores esportivos e colecionadores, e facilitar aspectos operacionais do segmento. A loja Top Armas, de Tatuapé (SP), aponta que, embora as restrições de fundo permaneçam, especialmente em relação à política de desarmamento civil, a norma avança em pontos estratégicos que impactam diretamente a prática cotidiana dos CACs. Colecionismo: redefinido e ampliado Um dos pontos centrais da Portaria nº 260 é a reformulação do critério de colecionabilidade de armas, agora determinado pela idade da tecnologia do primeiro lote de fabricação, que deve ter, no mínimo, 40 anos. Isso permite que uma gama mais ampla de armamentos — incluindo pistolas com funcionamento por percussor lançado e revólveres modernos — passe a ser admitida em acervos de coleção, desde que tenham base técnica consolidada há décadas. A portaria também prevê a criação de um banco de dados oficial com modelos de armas passíveis de serem colecionadas, o que poderá trazer maior segurança jurídica aos processos de autorização, embora a efetiva implementação do sistema ainda dependa da estrutura administrativa da DFPC. Atiradores de alto rendimento: categoria formalizada A nova regulamentação institui oficialmente a figura do atirador de alto rendimento, conferindo-lhe uma série de prerrogativas: validade ampliada para GTEs (até 12 meses), autorização para aquisição de até 14 kg de pólvora por ano, e elevação dos limites de munições em 20% em relação ao Nível 3. A habitualidade para esses atletas poderá ser comprovada com base em armas representativas de cada tipo (curtas, longas raiadas, longas lisas), sem obrigatoriedade por calibre. Para atiradores entre 18 e 25 anos, ou menores de idade em condição de alto rendimento, a portaria autoriza a emissão de GTEs em nome de terceiros maiores de 25 anos, desde que possuam CR válido e apresentem procuração pública. A medida viabiliza o acesso de jovens talentos às competições e treinamentos, respeitando os limites legais de idade para posse de armamentos. GTEs: mais flexíveis e acessíveis A Portaria nº 260 promove melhorias nas regras relacionadas às Guias de Tráfego (GTEs). Quando o sistema SisGCorp estiver fora do ar, a emissão manual será possível mediante autorização da DFPC, evitando paralisações na atividade esportiva. Além disso, a validade das GTEs para viagens internacionais foi ampliada para três meses, e o documento passa a ser opcional para armas de pressão até 6,35 mm, desde que apostiladas no CR. Essas mudanças, embora técnicas, aliviam a burocracia enfrentada por muitos praticantes e clubes, especialmente em contextos de falhas sistêmicas ou deslocamentos frequentes. Transferências entre acervos e prazo especial para coleção Outra inovação da Portaria nº 260 é a simplificação do processo de transferência de armas entre acervos do mesmo titular, dispensando a apresentação da documentação completa usualmente exigida. Agora, são requeridos apenas três elementos: documento de identidade, declaração de segurança do acervo e comprovante de pagamento da taxa. Já para transferências com destinação ao acervo de coleção, segue-se o procedimento via Anexo S, com análise pela DFPC. Importante também é o prazo excepcional até 31 de dezembro de 2025 para que proprietários de armas de uso restrito solicitem a conversão de seu uso para fins colecionáveis, respeitados os critérios específicos da nova categoria. Entidades de tiro: segurança e controle reforçados Em relação às entidades de tiro, a nova norma estabelece exigências mais detalhadas quanto à estrutura física de armazenagem de armas, incluindo cofre em ambiente com alvenaria completa e controle de acesso. A certificação dessas instalações poderá ser feita por engenheiro registrado no CREA ou empresa especializada com ART válida. As entidades devem ainda manter e enviar, até o dia 10 de cada mês, relatórios detalhados ao SFPC com informações sobre o acervo, atividades e relação de atiradores. Trata-se de mais um reflexo da política de intensificação do controle sobre o setor, mesmo diante da ausência de evidências que relacionem diretamente a atividade CAC à insegurança pública. Transparência no esporte e planejamento nacional Por fim, a portaria determina que confederações e ligas nacionais publiquem até 25 de dezembro de cada ano o calendário oficial de provas e rankings por modalidade, com os armamentos e calibres utilizados. Essa exigência fortalece a organização do tiro esportivo em nível nacional e oferece mais previsibilidade a atletas e clubes. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex

9mm e Taurus G2C: uma combinação de alto desempenho

11 JUN 2025

O calibre 9mm permanece como um dos mais debatidos e admirados no universo armamentista brasileiro. Sua trajetória recente tem sido moldada por decisões legais que alternam entre a flexibilização e o controle. Com a promulgação do Decreto nº 11.615/2023, o 9mm voltou a ser classificado como de uso restrito, restringindo seu acesso aos integrantes das forças de segurança e aos CACs que atendem a requisitos rigorosos. Ainda assim, a popularidade do calibre permanece firme entre atiradores esportivos e caçadores devidamente habilitados, que reconhecem sua superioridade técnica em diversas situações. Desempenho e equilíbrio balístico A fama do 9mm vem de sua aplicação prática em contextos variados, desde operações policiais até provas esportivas. Sua energia balística, que pode ultrapassar 400 ft-lb, confere alta capacidade de neutralização de ameaças em distâncias curtas e médias. A combinação de velocidade, capacidade de penetração e recuo moderado garante um desempenho eficaz sem comprometer o controle do atirador. Além disso, por ser um cartucho compacto, ele permite o uso de carregadores com maior número de munições — característica valiosa tanto em competições quanto em situações defensivas. Taurus G2C: um dos modelos mais buscados A Taurus G2C se consolidou como uma das pistolas preferidas entre os brasileiros que têm autorização para usar o calibre 9mm. Compacta, leve e ergonômica, ela foi desenhada para proporcionar segurança e conforto, mesmo para quem faz o porte diário. Com capacidade para 12+1 tiros e peso aproximado de 600 gramas, é uma arma que une robustez e praticidade, sendo ideal tanto para iniciantes quanto para usuários mais experientes. A empunhadura anatômica e o sistema de travas reforçam o compromisso com a segurança no manuseio. A combinação ideal entre arma e calibre A sinergia entre a G2C e o 9mm oferece um conjunto altamente eficiente. O baixo recuo proporciona disparos mais estáveis, a alta capacidade do carregador amplia o potencial defensivo, e a disponibilidade de munições no mercado torna a reposição menos onerosa. Mesmo com as restrições legais, a Taurus G2C em 9mm segue como uma das combinações mais valorizadas por quem entende de armas. O desempenho superior, aliado ao custo-benefício, faz com que ela se destaque frente a opções em calibres como .380 ACP, .40 S&W e .45 ACP. Comparações estratégicas Quando confrontado com o .380 ACP, o 9mm se sobressai em potência, mantendo o controle. Em relação ao .40 S&W, oferece mais conforto no disparo, com menos recuo. Já comparado ao .45 ACP, destaca-se pela maior capacidade e menor volume, sem comprometer significativamente o impacto. Por isso, o 9mm se tornou o padrão mundial para quem busca versatilidade, controle e eficiência em uma só munição. Conclusão: entre tradição e modernidade A loja Top Arms, de Tatuapé (SP), afirma que o calibre 9mm, mesmo com seu uso restrito no Brasil atual, continua sendo uma referência em eficiência balística. Sua relevância técnica, somada ao desempenho confiável da Taurus G2C, torna essa combinação uma das melhores escolhas para quem pode utilizá-la legalmente. Para o atirador habilitado, trata-se de um conjunto que alia segurança, precisão e confiança, seja na prática esportiva ou em situações defensivas. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse:  https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40 Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://toparms.com.br/publicacao/POSSE_DE_ARMA

Como funciona a posse de arma no Brasil? Veja o que diz a lei

09 JUN 2025

Ter uma arma de fogo em casa ou no local de trabalho pode ser uma realidade para o cidadão brasileiro, desde que sejam cumpridos critérios legais rigorosos. Esse direito é chamado de posse de arma, e não deve ser confundido com o porte. A posse concede ao indivíduo a possibilidade de manter a arma em um local específico, previamente registrado, como residência ou empresa, mas não permite o transporte da arma em vias públicas ou fora do local autorizado. Base legal e exigência de justificativa A regulamentação da posse está ancorada no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), além de atualizações trazidas por decretos recentes, como o nº 11.615/2023. Um dos pontos centrais é a necessidade de apresentar uma justificativa concreta para possuir uma arma, submetida à análise da Polícia Federal. São aceitas razões como viver em área de risco elevado, exercer profissão vulnerável à violência ou a defesa de propriedade rural. Essa justificativa precisa estar amparada por documentos e declarações formais, sem os quais o pedido será negado. Critérios obrigatórios para solicitar a posse A solicitação de posse de arma não é simples. O candidato deve ter pelo menos 25 anos de idade e reunir uma série de documentos: certidões negativas de antecedentes (federal, estadual, eleitoral e militar), comprovante de residência e de ocupação lícita. Além disso, deve ser aprovado em exames de aptidão psicológica e de manuseio da arma, realizados com profissionais credenciados pela Polícia Federal. Uma vez deferido o pedido, é emitido o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), com validade de cinco anos. Atualmente, o custo do registro para civis é de R$ 88,00. Limitações de quantidade e uso O direito à posse não significa liberdade irrestrita. Há limites bem definidos: cada cidadão pode registrar até duas armas de uso permitido, e o uso de munições também está regulado — o limite é de 50 munições por arma a cada ano. Essas medidas foram instituídas para reforçar o controle estatal e reduzir riscos associados à acumulação de armamentos. Consequências legais do descumprimento A posse irregular de arma de fogo é crime. Manter uma arma sem o devido registro, mesmo dentro de casa, pode levar à pena de detenção de um a três anos, além de multa, conforme o artigo 12 do Estatuto do Desarmamento. A infração também se aplica quando o registro expira e não é renovado dentro do prazo legal, o que torna fundamental acompanhar as datas e manter a regularidade documental. Diferença entre posse e porte Um erro comum é a confusão entre os conceitos de posse e porte. A posse refere-se ao direito de manter a arma exclusivamente em local autorizado. Já o porte permite ao cidadão circular com a arma em espaços públicos, algo que é concedido apenas em casos muito restritos e específicos, como a profissionais da segurança pública ou em situações de ameaça comprovada. Considerações finais A loja Top Arms, de Tatuapé (SP), reitera que a posse de arma no Brasil é uma concessão legal, mas requer responsabilidade, conhecimento da legislação e cumprimento rigoroso das normas. Longe de ser um processo meramente burocrático, trata-se de um compromisso com a segurança pessoal e coletiva. Quem opta por exercer esse direito deve fazê-lo com consciência, respeitando os limites e obrigações legais. O desrespeito à legislação não apenas compromete a segurança individual, como também gera consequências penais sérias. Ter uma arma em casa é um direito com responsabilidades — e não um privilégio sem deveres. Para saber mais sobre posse de armas, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai

Guia completo para ingressar de forma legal no tiro esportivo

06 JUN 2025

O tiro esportivo tem ganhado espaço no Brasil, atraindo praticantes que buscam disciplina, precisão e desenvolvimento técnico. No entanto, para dar início a essa jornada, é indispensável compreender as exigências legais e os procedimentos formais que envolvem a prática regulamentada da modalidade. Primeiro passo: o Certificado de Registro (CR) A porta de entrada para o tiro esportivo é a obtenção do Certificado de Registro (CR), concedido pelo Exército Brasileiro, que autoriza a prática legal do esporte. Para requerer o documento, é necessário ser maior de 18 anos, apresentar certidões negativas de antecedentes criminais, ser aprovado em avaliações psicológicas e de capacidade técnica, e estar filiado a um clube de tiro homologado. Com o CR em mãos, o praticante pode solicitar a aquisição de armamentos, desde que tenha pelo menos 25 anos. Cada arma adquirida deve ser devidamente apostilada no CR, respeitando os limites de quantidade estabelecidos pela legislação. As regras atuais, definidas pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 COLOG/EX, fixaram a validade do CR e do CRAF em três anos, reduzindo o período anterior de dez anos. Regras para o transporte de armamento Circular com armas e munições exige atenção especial à legislação de transporte. A Guia de Trânsito (GT), emitida pelo Exército, é o documento que autoriza o deslocamento legal do armamento entre residência, clubes de tiro e locais de competição. Para treinos, a validade da guia é de um ano; para competições específicas, o prazo é de 30 dias. A ausência desse documento pode resultar em penalidades graves. Progressão dos níveis de atirador esportivo A evolução dentro do tiro esportivo é estruturada em quatro níveis crescentes, cada qual com requisitos próprios: Nível 1: mínimo de 8 treinos ou eventos anuais e até 4 armas de uso permitido. Nível 2: exige 12 treinos e 4 competições ao ano, permitindo até 8 armas. Nível 3: requer 20 treinos e 6 competições anuais, com até 16 armas, sendo 4 de uso restrito. Nível 4 (Alto Rendimento): demanda vínculo com Confederação ou Liga Nacional, participação em rankings oficiais e competições regulares. Neste nível, o atirador pode possuir até 8 armas de uso restrito. Começando com segurança e responsabilidade Para os iniciantes, alguns cuidados são essenciais, aponta a loja Top Arms, de Tatuapé (SP). A escolha de um clube bem estruturado e com instrutores qualificados facilita não só a regularização documental, mas também o aprendizado técnico. Investir em equipamentos adequados e manter uma rotina constante de prática contribui para o desenvolvimento seguro na modalidade. Além disso, acompanhar de perto as frequentes alterações na legislação garante a conformidade legal. O caminho para se tornar um atirador esportivo exige dedicação e seriedade, mas traz recompensas que vão além da técnica, promovendo responsabilidade, foco e crescimento pessoal. Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/

Rifle CBC .308 Ranger: inovação e alta performance para tiro esportivo

30 DEZ 2024

Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) lançou o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, um marco de inovação no setor de armamentos, projetado com tecnologia de ponta, garantindo desempenho superior em todas as suas aplicações. Seu cano do tipo bull, forjado a frio em aço de alta qualidade, entrega estabilidade e uma precisão excepcional. O acabamento Cerakote®, aplicado ao cano e ao receptáculo, eleva a resistência a impactos, corrosão e condições climáticas adversas, ampliando a durabilidade do rifle. Essas características técnicas são complementadas por um design robusto e funcional, pensado para maximizar o conforto e o desempenho do usuário. Entre os principais atributos do rifle está sua precisão Sub-MOA, um padrão que garante consistência em tiros de longa distância, atendendo às exigências de atiradores de elite. O gatilho ajustável, que permite personalizar força e curso, oferece ao atirador maior controle e conforto. O sistema de ferrolho, com trancamento de três slugs e ângulo de 60°, assegura uma operação ágil e confiável, fundamental em situações que exigem rapidez e precisão, seja em competições ou operações de segurança. Disponível em duas versões, o .308 Ranger atende a diferentes perfis de usuários. O modelo PRO conta com uma coronha de alumínio ajustável, ideal para aplicações que demandam alta precisão e configuração personalizada. Por outro lado, a versão equipada com coronha de polímero se destaca pela leveza e ergonomia, sendo perfeita para atividades prolongadas, como jornadas de caça ou treinamentos extensivos. Ambas as versões compartilham o mesmo padrão de excelência em desempenho e durabilidade. O .308 Ranger é um rifle projetado para brilhar em três cenários principais: operações policiais, competições de tiro e caça. Em ações policiais, sua precisão e robustez proporcionam a confiabilidade necessária para momentos críticos. No ambiente competitivo, seus recursos, como o cano forjado a frio e o gatilho ajustável, oferecem vantagens significativas para atiradores em busca de excelência. Para caçadores, a estabilidade e a durabilidade do rifle garantem um desempenho confiável, mesmo nas condições mais exigentes, enquanto sua ergonomia assegura conforto em jornadas prolongadas. Com o lançamento do .308 Ranger, a CBC reforça seu compromisso com a inovação e o desempenho de alta qualidade. Mais do que um equipamento de alto desempenho, o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger simboliza a visão da CBC de entregar soluções completas para atiradores de diferentes perfis. Seja na segurança pública, no esporte ou na caça, o modelo alia precisão, durabilidade e versatilidade, tornando-se a escolha ideal para quem busca confiabilidade e eficiência. Com este lançamento, a CBC não apenas acompanha as tendências do mercado, mas estabelece novos padrões, reafirmando seu papel como líder e pioneira no setor.

CBC .22 Fast: pistola de alta precisão e custo-benefício

28 DEZ 2024

Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), uma das maiores e mais respeitadas referências globais em munições e armas longas, deu um importante passo em sua trajetória ao expandir suas operações para o mercado de pistolas com o lançamento da .22 Fast. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a pistola .22 Fast é uma combinação de tecnologia avançada, alta precisão e excelente eficiência, oferecendo uma alternativa acessível tanto para aqueles que buscam treinamento quanto para os entusiastas de tiro esportivo e lazer. A novidade se destaca não apenas pela inovação, mas também pelo custo-benefício, atendendo de forma precisa às demandas do público brasileiro. O design da pistola .22 Fast é um dos principais diferenciais do produto, com foco em ergonomia para garantir não apenas robustez, mas também conforto e desempenho excepcionais. Equipado com um cano de 6 polegadas com 8 raias à direita, o modelo entrega uma precisão de alto nível, ideal para diversos tipos de atiradores. A empunhadura grip foi projetada de forma inteligente para proporcionar aderência e conforto para mãos de diferentes tamanhos, oferecendo estabilidade ao atirador durante o disparo. Outro grande trunfo da .22 Fast são os dois trilhos Picatinny, um na parte superior e outro na inferior, que abrem diversas possibilidades de personalização da pistola. Essa característica permite a instalação de miras ópticas, lanternas e outros acessórios, tornando o modelo ainda mais versátil e ajustável às preferências e necessidades do usuário. A pistola também vem com dois carregadores com capacidades de 10 e 25 cartuchos, oferecendo flexibilidade para aqueles que buscam praticidade em situações cotidianas ou precisam de maior capacidade para longos períodos de treinamento. Classificada como arma de uso permitido, a .22 Fast pode ser adquirida por civis que possuam o devido registro, garantindo uma opção de alto desempenho, mas acessível no mercado nacional. Ela surge também como uma alternativa à carabina CBC 7022, que foi afetada pelas restrições do Decreto Federal nº 11.615/2023. A .22 Fast, descrita pelos especialistas da CBC como uma "7022 fatiada", preserva as qualidades e características da carabina, mas em um formato mais compacto e ajustado às novas regulamentações, evidenciando a capacidade da empresa em se adaptar rapidamente ao novo cenário regulatório. O calibre .22 LR, utilizado nesta pistola, é amplamente reconhecido por seu baixo custo, recuo suave e alta precisão, características que fazem da .22 Fast uma excelente escolha tanto para iniciantes no esporte de tiro quanto para atiradores experientes, que podem aproveitar a economia proporcionada pela munição de baixo custo para treinar com mais frequência. Essa versatilidade torna a pistola uma opção ideal para quem busca melhorar suas habilidades de tiro com maior eficiência e consistência. A .22 Fast, por sua versatilidade, é uma excelente opção para iniciantes, pois é fácil de operar e segura, ao mesmo tempo em que proporciona aos atiradores mais experientes uma arma de alta precisão e com grande potencial de personalização. O design modular, aliado aos trilhos Picatinny, permite que o modelo seja ajustado para atender às preferências individuais de cada usuário, o que torna a pistola altamente atrativa para diversas finalidades, como treinamentos, lazer e até competições esportivas. Com o lançamento da .22 Fast, a CBC reafirma seu compromisso com a inovação, qualidade e segurança, consolidando sua posição como líder no mercado de armas e munições no Brasil. A pistola .22 Fast, como um produto de destaque no mercado nacional, reforça a reputação da CBC como uma marca pioneira e comprometida com soluções que atendem às necessidades e regulamentações locais. Este lançamento é um marco na história da empresa, que continua a inovar, mantendo o foco na segurança e na promoção do esporte de tiro no Brasil, mesmo diante de um cenário regulatório em constante mudança.

Polymatch 9mm garante alto desempenho no Tiro Prático

26 DEZ 2024

A munição Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), representa um marco no mercado de tiro esportivo, sendo uma solução inovadora e de alta performance, especialmente voltada para os praticantes de Tiro Prático. Homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), a Polymatch 9mm reafirma o compromisso da CBC em fornecer produtos de excelência, que atendem às mais rigorosas exigências do esporte e ao mesmo tempo garantem a máxima confiabilidade e segurança para os atiradores. A empresa, reconhecida mundialmente pela sua liderança no mercado de munições e armamentos, tem se destacado por sua constante busca por inovação, reforçando seu papel como referência global. A Polymatch 9mm foi cuidadosamente projetada para atender às necessidades dos atiradores de Tiro Prático, proporcionando um treinamento de alta qualidade com características que se assemelham ao uso de munições operacionais. O projétil é revestido com um polímero especial composto por quatro camadas, o que não só reduz o desgaste do cano da arma, mas também aumenta a durabilidade e a vida útil do equipamento. Com um peso de projétil ajustado para proporcionar um recuo equilibrado e precisão excepcional, a Polymatch 9mm oferece uma experiência de treino eficiente e semelhante à de competições reais. As especificações da munição incluem uma velocidade de 311 m/s, uma energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, garantindo a potência necessária para o desempenho no Tiro Prático. Outro fator importante a ser destacado é que a Polymatch 9mm foi desenvolvida para atender ao fator de potência exigido pelas normas da CBTP. A CBC ajustou cuidadosamente a carga de pólvora e o peso do projétil para garantir um desempenho consistente e seguro, tanto para os treinos quanto para as competições de nível nacional. A homologação pela CBTP, portanto, assegura que a Polymatch 9mm é uma munição confiável e com altíssimo padrão de qualidade para ser utilizada em eventos oficiais. Além de suas qualidades técnicas, a Polymatch 9mm também traz benefícios tangíveis para o treinamento. Como o desempenho da munição se aproxima muito das munições operacionais, ela permite que os atiradores se preparem de forma realista para as competições. O recuo suave e a precisão ajustada são ideais para quem busca melhorar suas habilidades, e o revestimento em polímero contribui para reduzir o acúmulo de resíduos no cano da arma, minimizando os riscos de falhas e aumentando a segurança durante os disparos. Além disso, essa tecnologia preserva o cano da arma, evitando desgastes excessivos e aumentando sua durabilidade. A Polymatch 9mm também faz parte do Pro Training, o maior programa de incentivo ao esporte de tiro do Brasil, criado pela CBC. O programa oferece aos atletas acesso facilitado a munições de alta qualidade, suporte técnico especializado e oportunidades de treinamento em várias regiões do país, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de novos talentos no Tiro Prático e fortalecer ainda mais a presença do Brasil nas competições internacionais. Mais do que uma simples munição, a Polymatch 9mm é um reflexo do compromisso da CBC com a evolução do Tiro Prático no Brasil. Com suas características únicas, ela se estabelece como uma escolha ideal para atiradores de todos os níveis, desde iniciantes até atletas de alto desempenho. A confiabilidade, a versatilidade e a performance dessa munição fazem dela uma ferramenta essencial para quem deseja alcançar novos patamares em seu treinamento e nas competições. Ao lançar a Polymatch 9mm, a CBC não só se adapta às demandas do mercado, mas também pavimenta o caminho para o futuro do esporte de tiro no Brasil e no exterior. Sua dedicação constante à pesquisa e inovação, somada a programas como o Pro Training, demonstra o empenho da empresa em fortalecer o Tiro Prático e garantir que os atletas tenham sempre as melhores ferramentas para alcançar o sucesso. A CBC segue sendo um pilar fundamental para o crescimento do esporte, não apenas no Brasil, mas também no cenário internacional. Em conclusão, a Polymatch 9mm é uma munição que combina inovação tecnológica, desempenho excepcional e um compromisso inabalável com a qualidade e a segurança. Homologada pela CBTP e adaptada para atender às exigências do Tiro Prático, ela se consolidou como uma escolha indispensável para todos que buscam excelência. Ao investir em produtos de alto desempenho como a Polymatch 9mm, a CBC segue a sua trajetória de liderança, elevando o nível do tiro esportivo e contribuindo para o crescimento contínuo do esporte no Brasil e no mundo.